Brasil 2025: Como o cenário político e econômico impacta (ou não) o mercado imobiliário | Lev Imóveis - CRECI 10483PJ

Brasil 2025: Como o cenário político e econômico impacta (ou não) o mercado imobiliário

Governo em 2025: estabilidade institucional e foco em infraestrutura

Lula está em seu terceiro mandato e adota um discurso moderado no cenário interno, com atuação firme em pautas internacionais. O foco permanece em infraestrutura, programas sociais e investimentos públicos estratégicos. Internamente, o governo busca equilíbrio entre diferentes correntes políticas por meio de alianças com o centrão.

Impacto no setor:
Programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida seguem ativos e fortalecem a construção civil. Mesmo com juros altos, há pressão por flexibilização gradual — o que sustenta expectativas mais positivas para o segundo semestre.




Juros e inflação: cenário desafiador, mas com previsibilidade

A taxa Selic está em 15% ao ano — maior patamar desde 2006. A inflação gira em torno de 5,3% ao ano, acima da meta oficial de 3%.

O que isso representa:
Apesar dos juros altos, o setor imobiliário continua resiliente, especialmente em regiões com alta demanda e infraestrutura consolidada. Segundo projeções de mercado, a Selic deve começar a cair a partir de janeiro de 2026, o que pode aquecer ainda mais o setor.




Câmbio e relações internacionais: mercado imobiliário permanece blindado

O dólar tem oscilado entre R$ 5,00 e R$ 5,60, e deve permanecer nesse intervalo até o fim de 2025.

Em meio a tensões diplomáticas, os Estados Unidos impuseram tarifas sobre produtos brasileiros do agronegócio.

Impacto no mercado imobiliário:
Como o setor depende majoritariamente de consumo e crédito internos, segue blindado de disputas comerciais externas. Investidores seguem ativos e atentos às boas oportunidades.




Lei Magnitsky e o STF: política externa não altera fundamentos do setor

Em julho de 2025, os Estados Unidos aplicaram a Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. A medida tem caráter diplomático e individual, sem impacto econômico direto ao Brasil.

Impacto no mercado:
Nenhuma alteração foi registrada nas operações do setor. Financiamentos, compras e registros seguem normalmente. O mercado imobiliário continua se destacando como alternativa segura, inclusive durante turbulências institucionais.




Situação política-institucional: ruídos não comprometem a segurança jurídica

Embora discussões políticas envolvendo o STF e setores mais conservadores sigam no noticiário, o país segue operando com base em instituições sólidas. A estabilidade jurídica e a confiança nos contratos seguem preservadas — o que mantém o ambiente seguro para investidores de médio e longo prazo.




Santa Catarina: destaque no litoral mesmo com cenário nacional incerto

O litoral norte de Santa Catarina — especialmente Penha, Balneário Piçarras e Barra Velha — continua sendo uma das regiões mais promissoras do país.

Diferenciais da região:

  • Turismo ativo o ano inteiro

  • Boa infraestrutura urbana e aeroportuária

  • Crescimento demográfico e valorização constante

  • Procura crescente por imóveis de lazer e investimento

Resumo estratégico:
Enquanto Brasília enfrenta instabilidades, o litoral valoriza. Quem compra agora, entra antes da próxima arrancada de preços.




Oportunidade disfarçada de instabilidade

É comum que investidores fiquem cautelosos diante de cenários políticos incertos. No entanto, é justamente nesses momentos que surgem as melhores oportunidades.

Reflexão estratégica:

Os melhores negócios surgem quando muitos recuam. O investidor que tem visão entende que turbulência política não anula os fundamentos de um setor sólido como o imobiliário.




Por que o setor imobiliário segue funcionando com normalidade?

Mesmo com instabilidades políticas, o Brasil segue operando com base em instituições estruturadas e confiáveis. Isso assegura previsibilidade e segurança para quem deseja investir:

  • Banco Central: autônomo desde 2021, define a política de juros com base técnica e transparente.

  • Sistema financeiro nacional: bancos, registradoras, cartórios e instituições públicas mantêm todos os fluxos de crédito e registro funcionando.

  • Judiciário: mesmo diante de disputas políticas, o sistema judicial assegura os contratos e a propriedade privada.

  • Órgãos reguladores: Receita Federal, conselhos profissionais e cartórios seguem com operação regular.

  • Legislação forte: normas como a Lei do Inquilinato, Lei dos Distratos, Código Civil e a alienação fiduciária garantem segurança para o investidor de longo prazo.




Conclusão: imóveis continuam sendo porto seguro

Mesmo diante de um cenário marcado por juros elevados, volatilidade cambial e embates políticos, o mercado imobiliário brasileiro — especialmente em regiões turísticas e com infraestrutura — segue como uma das formas mais confiáveis de preservar e valorizar patrimônio.

Para quem investe com inteligência e visão de futuro, os momentos de instabilidade são, na verdade, grandes oportunidades disfarçadas.


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